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E, DESCENDO ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.
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E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
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E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.
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4 |
Disse-lhe então Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
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5 |
E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe,
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E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralÃtico, e violentamente atormentado.
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E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.
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E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.
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9 |
Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.
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10 |
E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
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11 |
Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;
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12 |
E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
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13 |
Então disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou.
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14 |
E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre.
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15 |
E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os.
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16 |
E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espÃritos, e curou todos os que estavam enfermos;
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17 |
Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta IsaÃas, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.
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18 |
E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão, ordenou que passassem para o outro lado;
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E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.
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20 |
E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
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21 |
E outro de seus discÃpulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai.
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Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos.
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23 |
E, entrando ele no barco, seus discÃpulos o seguiram;
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E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.
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E os seus discÃpulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: SENHOR, salva-nos! que perecemos.
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26 |
E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.
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27 |
E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
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28 |
E, tendo chegado ao outro lado, à provÃncia dos gadarenos, saÃram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho.
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29 |
E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?
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30 |
E andava pastando distante deles uma manada de muitos porcos.
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E os demônios rogaram-lhe, dizendo: Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos.
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E ele lhes disse: Ide. E, saindo eles, se introduziram na manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram nas águas.
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33 |
Os porqueiros fugiram e, chegando à cidade, divulgaram tudo o que acontecera aos endemoninhados.
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34 |
E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus e, vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse dos seus termos.
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